Apenas sete meses atrás, havia 50 mil jogadores simultaneamente desfrutando de um novo battle royale que foi apresentado com uma premissa interessante. No entanto, os dias de glória de Super People 2 já parecem muito distantes. O game, inclusive, será encerrado no dia 21 de agosto.
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Desde aquele feliz primeiro dia em que os responsáveis pelo jogo disponibilizaram ao público o que parecia ser um PUBG em que os personagens tinham superpoderes, o número de usuários simultâneos não para de cair. Quando terminou o ano passado eram apenas 10 mil, em março eram 2 mil e no dia 25 de maio menos de 300 pessoas ativas ao mesmo tempo. Uma situação que só poderia ter um fim.
Todos os problemas que você espera de um shooter battle royale
Os desenvolvedores não podem ser acusados de não tentar, pois apenas dois meses após o lançamento fizeram mudanças de tal magnitude que decidiram renomear o título. Aquele que foi lançado em outubro de 2022 como Super People já era "Super People 2" em meados de dezembro. Todos os problemas que podem afetar um shooter battle royale atingiram o game e não foram resolvidos.
Parte das falhas estão no DNA do battle royale. É um gênero particularmente sensível ao aparecimento de trapaceiros, já que um único jogador pode afetar o jogo de dezenas de pessoas. Essa reclamação, de que existem muitos "hackers", foi uma das mais populares entre a comunidade durante todo o ciclo de vida de Super People. Uma situação que não cria propriamente um ambiente propício à entrada de novos players. Sem reter seus usuários ou conseguir novos, os dias de Super People 2 estavam contados.
Battle royales exigem uma quantidade muito maior do que outros títulos multiplayer. Até Fortnite toma precauções ao adicionar modos de jogo para evitar problemas com o tempo de espera do jogador. No caso de Super People, a situação era gravíssima. Ter apenas 2 mil jogadores simultâneos espalhados pelo mundo te obriga a usar servidores muito distantes para a maioria deles, o que também acaba gerando jogos de péssima qualidade devido ao ping. A única solução, que obviamente os desenvolvedores tentaram, foi adicionar bots. No entanto, a experiência não foi divertida.
Ao
contrário de outros gêneros, em que um jogo pode sobreviver com apenas
alguns milhares de jogadores, o battle royale é particularmente propenso
a falhas. A empresa pediu desculpas pela situação e agradeceu o empenho
da comunidade. “Não podemos mais oferecer a experiência divertida que gostaríamos”, conclui o comunicado.
Adeus final a um jogo que, pelo menos, procurou se diferenciar um pouco da concorrência. RIP.
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