De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil do DF, a golpista concentrava as investidas em homens com baixa autoestima
Ela ficou conhecida assim porque procurava homens carentes que pareciam ter algum dinheiro e começava a pedir Pix pra salão de beleza, uber, bronzeamento artificial e tudo quanto é coisa causando a ilusão de que iria rolar um relacionamento. E após faturar uma bolada, quando via que a fonte tinha secado, caia fora. No entanto, após muitos e muito pix, a casa caiu e a polícia entrou em ação. Cuidado!
Sedutora, simpática e com lábia afiada, uma mulher de 30 anos foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por estelionato amoroso após arrancar dinheiro de homens que acreditavam em uma futura relação amorosa. De acordo com as investigações conduzidas pela 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), a jovem apelidada pelas vítimas de “Safadinha do Pix” concentrava as investidas contra pessoas com baixa autoestima.
A golpista captava as vítimas por meio de aplicativos de relacionamento, selecionando homens que aparentavam ter algum poder aquisitivo e que demonstrassem carência ou instabilidade emocional. No último caso, ela conseguiu faturar R$ 1 mil enganando um morador de Sobradinho, de 30 anos. A acusada, de 35, não teve a identidade revelada pela Polícia Civil em razão da Lei de Abuso de Autoridade.
Durante as conversas pelo WhatsApp, a estelionatária seduzia com promessas de cunho amoroso e, mais adiante, sexual. “Em meio a conversas que prometiam afeto e sexo, a autora solicitava quantias para despesas diversas. Às vezes, dizia que uma “amiga” entraria na brincadeira. As solicitações eram sempre via Pix”, explicou o delegado-chefe da 13ª DP, Hudson Maldonado.
Bronzeamento na faixa
Durante a troca de mensagens, a “Safadinha do Pix” tentava arrancar o máximo de dinheiro da vítima. Os pedidos eram diversos e variavam desde o pagamento com sessões de bronzeamento artificial até ajuda de custo para “ajudar uma amiga doente”. Logo depois de conseguir receber a maior quantia possível, ela cortava a relação virtual.
Nas redes sociais, a mulher colecionava seguidores e tinha o hábito de publicar fotos com roupas sensuais, além de viagens internacionais para a Europa e em festas badaladas.
A coluna apurou que a criminosa mora em Ceilândia e vive de golpes. Segundo o delegado, um trabalhador que ganhava um salário mínimo chegou a perder praticamente toda a renda mensal acreditando nas falsas promessas. “Ao perceber que a fonte havia secado, a mulher findou os diálogos de forma abrupta e sem fazer questão de seguir com amizade”, explicou.
Fonte:
Vovo GaTu
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