A forma como o Google trata as funcionárias negras é alvo de uma nova investigação aberta contra a companhia nos Estados Unidos. Conforme relatou a Reuters, o órgão regulador de direitos civis da Califórnia foi acionado após denúncias de casos de assédio e discriminação no local de trabalho.
| Funcionários do Google que reclamaram de racismo e sexismo na empresa teriam sido orientados a tirar licença. |
Documentos vistos pela agência de notícias indicam que representantes do Departamento de Emprego e Moradia Justa da Califórnia (DFEH) entrevistaram as funcionárias da Alphabet, controladora da Google, que apresentaram as queixas formais. Elas foram questionadas a respeito de suas experiências, falando sob a condição de anonimato.
Outros colaboradores que trabalham na mesma unidade californiana da big tech também foram entrevistados, embora não tenham feito parte das denúncias. Analistas e advogados do regulador estavam em busca de mais exemplos de situações que representassem possíveis casos de assédios como os denunciados.
Essas investigações teriam sido iniciadas em novembro, mas o DFEH não forneceu maiores detalhes a respeito do andamento. Já a gigante das buscas afirmou estar focada em “construir uma equidade sustentável” para todos os trabalhadores negros, tomando medidas para garantir um ambiente cada vez mais inclusivo.
| Funcionários do Google formam aliança sindical global |
Discriminação na indústria tecnológica
Há pouco mais de um ano, a cientista da computação Timnit Gebru foi demitida da Google após acusar a empresa de racismo e censura, enquanto a companhia de Mountain View negou as alegações. Na época, a pesquisadora afirmou que o “racismo institucional” não é limitado à sua antiga empregadora.
Em entrevista à BBC, Gebru afirmou que a indústria da tecnologia é “institucionalmente racista”. Um exemplo disso seria a desconfiança sobre trabalhadores negros do setor, muitas vezes questionados por seguranças e colegas se eram mesmo funcionários das empresas onde estavam.
No momento, o DEFH está atuando em investigações semelhantes contra as companhias Tencent, Riot Games e Activision Blizzard, apurando denúncias de assédio e discriminação generalizada.
Fonte:
Reuters, Business Insider
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